03/08/2010

MADE IN BURI

Olá amigos, o Made in Buri, entra de vez no mundo virtual, esse blog, logo postará nossos produtos e com muita facilidade para adquirir produtos.

Ronny

7 comentários:

  1. Participe do Blog, participe do Made In Buri!!!!!

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  2. Projeto “Made In Buri”
    O Projeto “Made In Buri” nasceu com o objetivo de proporcionar às famílias dos alunos da E. M. Profª Sueli Aparecida Monteiro Nogueira Rodrigues uma oportunidade de complementar a renda familiar, promovendo assim maior auto-estima aos que dele se beneficiassem. Com o passar do tempo, o projeto foi aberto à Comunidade Local, trazendo-nos voluntárias que só fizeram-no crescer. Hoje o Projeto se estende a qualquer munícipe que possa se interessar.
    Desenvolvemos nele técnicas de tear (se pregos, de pente liço e de pedal), cujo treinamento é gratuito.
    Iniciamos o projeto onde quem aprende também ensina, multiplicando assim a cultura do tear que além de se tornar uma complementação de renda para as famílias mais carentes, também serve de terapia salvando muitas pessoas da depressão.
    Algumas técnicas aprendemos com nossos avós, pais e fomos aperfeiçoando quando em Buri chegou um casal de japoneses, que viviam sobre quatro rodas num motor home, num projeto de vida que se denominava “Força Interior” e ficavam por volta de seis meses em cada cidade dividindo informações, ensinamentos, sorrisos e amizade.
    O senhor Raul Higushi, pai de uma aluna da 6ª série na época, ofereceu-se para proferir palestras sobre auto-estima aos alunos, pais, funcionários e professores, uma vez que é consultor de multinacionais, ao mesmo tempo, que sua esposa ensinaria a técnica do tear.
    Sentiram-se bem recebidos e propuseram-se desenvolver junto à APM da Escola um projeto de tear que denominamos “Made In Buri”. Tal Projeto cresceu e hoje além de agregarmos valores, como fuxico, bordados, descobrimos talentos assim como dona Clélia que faz sacolas com trançados de taboa ou de biri, Estrelita que é uma artista no biscuit e pintura em madeira. Aliás, madeira é o único resíduo que temos em Buri, onde há muitas serrarias.
    Apesar de a tecelagem manual ser uma arte milenar, começamos a nos organizar no final de 2005 ensinando nas escolas, nas praças, nas igrejas, tentando assim atingir grande parcela da população.
    Nossa intenção é ensinar a qualquer munícipe que se interesse, fazendo de nossa cidade a "cidade das tramas", mas sem deixar de atender a outros artesãos da cidade, uma vez que temos agora um ponto de comércio no centro, cujo aluguel é pago pela Prefeitura Municipal.
    Vale informar que “Made In Buri” é o único ponto de encontro dos artesãos de Buri, cidade pequena e pobre.
    Esse ponto de cultura para nós seria o lugar ideal para também organizar e resgatar tradições já quase esquecidas e alimentar outras, como por exemplo, o “Bolinho de Mandioca”. Tal bolinho é feito em quermesses desde os anos 70, quando as mulheres católicas da Paróquia de São Roque de Buri se reuniram para angariar fundos para a aquisição de um órgão para a igreja. Como não tinham recursos para começar, uma delas propôs fazer o bolinho de mandioca, pois esse era o ingrediente mais fácil (qualquer uma delas tinha no quintal pés de mandioca), recheado com carne moída, doada por elas mesmas. O bolinho foi um sucesso e tornou-se tradição desde então e hoje é encontrado aqui em Buri em todas as quermesses da igreja, festas juninas e festas escolares. A receita do bolinho foi registrada em cartório e uma equipe o apresentou no Revelando São Paulo que acontece todo ano em Setembro, em São Paulo no Parque da Água Branca. Neste mesmo evento levamos nosso artesanato.
    O bolinho de mandioca não é encontrado nas lanchonetes e bares da cidade. Somente em festas tipo quermesses, mas se tivermos um ponto de cultura, os visitantes que aqui chegarem poderão deliciar-se ao degustá-lo.

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  3. Dona Maria Mendes Ressude perdeu um filho, em Outubro de 2006. Trazida ao projeto pelo cunhado Uillian, que é inspetor de alunos da escola, em Novembro do mesmo ano, aprendeu a tecer e passou a ser instrutora voluntária, contribuindo grandemente com nosso Projeto. Ela costuma dizer que o Projeto salvou a vida dela, pois tinha perdido a vontade de viver. Nós dizemos que ela é a alma do nosso Projeto, pois voluntariamente ensina com amor a todos os que procuram o Projeto.

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  4. E aqui, uma contribuição da Secretária Municipal de Educação e Cultura, Marieni nAngela Zilocchi Miguel

    Entrelaçar

    Como linhas no tear, qualquer equipe e qualquer projeto, só dará certo se tiver entrelaçadas diversas forças: de amigos, de contribuições, de divulgadores, de participantes,engajados em um mesmo ideal... enfim de fios que se unem, para surgir uma linda malha tecida. Todos precisam de todos e a participação de cada um é muito importante !!! Dê a sua contribuição de alguma forma !!! A Educação de Buri está interligada a este projeto.
    Marieni

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  5. Tecendo a manhã

    Um galo sozinho não tece uma manhã:
    ele precisará sempre de outros galos.
    De um que apanhe esse grito que ele
    e o lance a outro; de um outro galo
    que apanhe o grito que um galo antes
    e o lance a outro; e de outros galos
    que com muitos outros galos se cruzem
    os fios de sol de seus gritos de galo,
    para que a manhã, desde uma teia tênue,
    se vá tecendo, entre todos os galos.
    2.
    E se encorpando em tela, entre todos,
    se erguendo tenda, onde entrem todos,
    se entretendendo para todos, no toldo
    (a manhã) que plana livre de armação.
    A manhã, toldo de um tecido tão aéreo
    que, tecido, se eleva por si: luz balão.

    João Cabral de Melo Neto
    (1920-1999)

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  6. “Entrelaçar II ou entrelaçado”
    Como linhas no tear, que se cruzam e entrelaçam, a equipe do “Made in Buri “, continua formando uma malha uniforme e coesa.
    Alguns membros da comunidade, os professores, os funcionários , os pais e os alunos que compõem o projeto da APM da EM “ Professora Sueli Aparecida Monteiro Nogueira Rodrigues” descobriram que juntos são mais fortes...
    Foi assim que pessoas de profissões, idéias, religiões e pensamentos diferentes, acreditaram e conseguiram chegar a um único ideal.
    Começaram, em 2006, com um pequeno grupo interessado, simplesmente, em aprender a tecer. Atualmente a equipe faz parte de um Ponto de Cultura, já possui um espaço próprio e até um blog...
    Quanto orgulho, para a cultura e a educação do município de Buri-SP!!!
    Parabenizo todos os participantes que ajudaram a tecer a bela malha com pontos juntos e firmes ,com coragem e comprometimento.
    Deixo aqui o meu palpite: uma malha tecida dessa maneira, tem infinitas carreiras e não tem ponto que escape ou que afrouxe !!!!!
    Buri, 04 de agosto de 2010.
    Marieni Angela Zilocchi Miguel

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  7. Onde leu-se "Rei Leão" leia-se " MARIENI"

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